Tordoia também se soma ao gaélico

 

 

21993093_520361271630687_3339600946507534174_o

O vindouro domingo 1 de outubro, em Tordoia decorrerá a primeira jornada de iniciaçom ao gaélico organizada pola A.C.Brisas do Quenllo.

Às 17.30 combina-se no Local Social da Pontragha para já às 18h dirigirmo-nos ao campo de futebol de Santaia (do concelho de Tordoia) onde companheiras da equipa vizinha Suévia FG apresentarám o jogo e participarám dum treino de iniciaçom.

Da Liga Gallaecia chamamos à vizinhança de Tordoia a que participe desta jornada aberta a todo o mundo e agradecemos a AC Brisas do Quenllo o seu interesse polo desporto misto e de base.

Avançamos!

Entrevista a Grovios F.G.

A seguir, publicamos a entrevista que realizamos às Grovi@s do Baixo Minho, nova equipa que se soma à Liga Gallaecia. Bem-vindas!grovios

1. Como conhecestes o futebol gaélico?

A Liga Gallecia está ligada aos movimentos sociais e a diferentes centros sociais do país, conhecemo-la através deles já que há gente que participa do movimento. Outra gente conheceu o gaélico pelo C.S. Fuscalho, e incluso algumhas pessoas do Baixo Minho e jogadoras da equipa jogárom e jogam noutras equipas da Liga.

2. O que vos levou a participar da Liga Gallaecia?

O facto de que seja mista e esteja vinculada aos movimentos sociais. Entendemos que os valores que a Liga defende encaixam cos nossos princípios tanto a nível individual como coletivo.

tdas

3. Como de custoso foi criar umha equipa no Baixo Minho, umha comarca marcada pola emigraçom e a mobilidade juvenil?

Começamos a treinar em fevereiro de 2016, levando um ano e meio já praticando embora nom ingressamos na Liga, imaginai o custoso que está a ser (risos). Foi custoso e está a sê-lo mas na atualidade contamos com gente implicada na equipa, que acode com regularidade aos treinos e está disposta a participar da Liga. De todos jeitos factores como a emigraçom, a situaçom laboral, a populaçom dispersa, a ruralidade da comarca ou que a juventude se veja obrigada a deslocar-se para estudar dificultam e reduzem a quantidade de gente que está disposta a participar em projetos deste tipo.

4. Tivo algumha influência o movimento associativo do Baixo Minho na criaçom da equipa?

Totalmente, de facto a formaçom dumha equipa no Baixo Minho surgiu dalgumhas das participantes do C.S Fuscalho. Posteriormente, foi-se unindo gente tanto do C.S como de fora dele. Graças à criaçom da equipa também se somou gente a conhecer e participar do movimento associativo e do C.S.

5. Como valorades o resultado alcançado na Taça Gallaecia, na vossa estreia oficial como equipa da Liga Gallaecia?

Mália as consideráveis derrotas atingidas contra as Torques e Afiadoras, ganhamos contra Ambilokwoi, umha equipa consolidada e com duas taças no seu poder, entom varolamo-la como positiva. Debutamos no campo, foi umha útil aprendizagem e vimos como funcionamos como equipa e coletivamente. Foi umha ferramenta para poder ver e valorar os nossos erros e virtudes coma equipa e individuais, e para preparar-nos de cara à participaçom na Liga na Próxima temporada.

6. Que perspetivas tem Gróvios F.G. para a temporada 2017/2018?

O nosso principal objetivo é jogar na Liga, crescer como equipa e que se siga somando gente a Grovi@s. Desfrutar jogando e adestrando, conhecer a gente nova e ver como funcionam os movimentos e os centros sociais doutras partes do país.

grovias

7. Que importáncia tem para vós este tipo de projetos de caráter misto e popular?

Fomentar a participaçom num desporto que nom é maioritário. Tanto a equipa coma a Liga funcionam da maneira da que gostaríamos que fosse o mundo: de jeito auto-gerido, assembleário, com respeito mútuo, valorando os cuidados e afectos ou a nom competitividade entre outras. Isto também é positivo já que serve como ponte para que gente alheia a este funcionamento o conheça e se some.

O facto de que seja mista é um jeito de acabar coa segregaçom a que estamos acostumadas no mundo do desporto. Aliás, é umha Liga que nom fai discriminaçom, onde todo o mundo é bem-vindo e cuida os espaços de cuidados e sociabilizaçom.

8. Como foi o proceso de inclusom na Liga Gallaecia, foi fácil? Recebestes ajuda?

Convidamos a gente da Liga Gallaecia a participar em diferentes jornadas organizadas por nós e a resposta que obtivemos foi positiva e colaboradora. Aprenderom-nos como funciona a Liga, como se joga ao futebol gaélico e a maneira de criar umha equipa. De aqui surgírom amizades que facilitárom a nossa entrada. Também fomos convidadas e participamos em diferentes jornadas. A Liga contou connosco para algumha gestiom e atividades. Sentimo-nos intregadas.

9. Algumha consideraçom mais que nos queirades comentar?

Estamos aguardando a que se convoque um curso de arbitragem pois precisamos de formar-nos neste campo antes de entrar na Liga.

Obrigadas Gróvi@s e sorte para a próxima temporada!